A criadora de Madá


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Pianista, tecladista, educadora e autora, Sandra Kison Vecchio lança livro que insere a criança no universo da música de forma lúdica e divertida


Pianista, tecladista, educadora e autora,  Sandra Kison Vecchio lança livro que insere  a criança no universo da música de forma  lúdica e divertida

Sandra Kison Vecchio tem uma grande carreira na música. Formada em piano erudito pelo Conservatório Heitor Villa-Lobos, cursou oficinas de harmonia, improvisação e arranjo com os mestres Fábio Negroni, Renata Montanari (Universidade Livre de Música Tom Jobim), Ian Guest, Wilson Curia e Rafael dos Santos (UNICAMP). Desde cedo dedicou-se à pedagogia musical, e sempre esteve ligada ao universo das bandas, tanto como tecladista quanto transcrevendo partituras para revistas de música. Formou a primeira Orquestra de Teclados no Festival de Itajaí (SC) e tem ministrado oficinas de teclado e de educação musical para pais e educadores nas faculdades, escolas e festivais por todo o Brasil.

Criou o projeto multimídia de educação e entretenimento musical “Madá, a Colecionadora de Sons”, com o intuito de despertar o interesse pelo conhecimento musical no público infantil e oferecer para os pais e educadores uma maneira lúdica e prazerosa de usar a música como uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento pleno das crianças.

É sobre esse projeto e os caminhos da educação musical que conversamos com a autora pouco depois do lançamento do livro Uma nota fora – As Musicaventuras de Madá e Guido, o primeiro da série.


Como foi sua formação musical?

Desde criança eu buscava aprender, inventar brincadeiras e construir meus próprios brinquedos. Não gostava de coisas prontas e buscava sempre alguma atividade ou brincadeira onde eu pudesse desenvolver e usar mais a minha criatividade. Ao completar 8 anos, iniciei meus estudos de piano erudito e encontrei na música um caminho para essa minha mente inquieta. Após me formar, com 17 anos, senti a falta e a necessidade de estudar música popular. Fiz muitos cursos de harmonia, arranjo e improvisação, alguns na antiga ULM Tom Jobim e outros com professores renomados como Ian Guest, Wilson Curia, Fábio Negroni e Rafael Santos (Unicamp), ao mesmo tempo em que me apaixonava cada vez mais pelos sons “misteriosos” dos sintetizadores.


Como construiu sua carreira como professora e musicista?

Comecei a dar aulas de piano com 17 anos, depois montei a minha própria escola, a ELM Pitch Bend, na Zona Leste de SP. Até hoje dou aulas e tenho alunos de todas as idades, dentre eles alguns que se tornaram tecladistas profissionais e professores de música. Como sempre digo, dar aulas há tanto tempo me ensinou a dar aulas, mas não a tocar, por isso, preciso sempre estudar e aprender coisas novas. Nunca pretendi me tornar uma concertista, pois sempre quis e toquei com bandas. Me lembro que a primeira vez que fui tocar com uma banda me deram uma “partitura” e eu não sabia o que significavam aquelas “letras” A, B, C… (risos). Naquela ocasião, quase desisti de tudo, mas foi um momento muito importante para que eu direcionasse meus estudos e as aulas para meus alunos de maneira que abrangessem a linguagem popular também. Isso mudou todo a minha ideia de “como dar aulas” e me fez perceber que aquele diploma de 9 anos é muito importante, mas não era ainda suficiente para eu me tornar profissional. Tocar com bandas, para mim, foi a outra escola que faltava.


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