Principal palco da Semana de Arte Moderna há 100 anos, o Theatro Municipal celebra a arte em 2022 apresentando 11 títulos de Óperas, 28 concertos sinfônicos, programas inéditos dos seus seis Corpos Artísticos e espetáculos interativos com parceiros; uma programação que representa a potência da diversidade na produção cultural da cidade e do país
Que se preparem os amantes de cultura, arquitetura e turismo, pois as cortinas do Theatro Municipal de São Paulo vão se abrir para o público, agora em janeiro, dando início à temporada de 2022. O complexo cultural recebe este ano onze títulos de óperas, 28 programas sinfônicos e três apresentações dedicadas à dança. O público também poderá conferir no mês de fevereiro uma importante homenagem ao centenário da Semana Modernista, com uma programação voltada para este marco que ocorreu no próprio Theatro, em 1922.
Além de adquirir os ingressos para o espetáculo, o público também contará com a opção do Caderno de Assinaturas, que estará à venda a partir do dia 24 de janeiro. Essa é uma forma mais fidelizada de garantir o lugar com antecedência para as temporadas sinfônica e lírica, além de possibilitar a escolha de eventos ao longo do ano. Para aqueles que já são assinantes, o Municipal entrará em contato, via e-mail.
“Passado um semestre da retomada da programação presencial de 2021, que incluiu três montagens de óperas, três temporadas de balé, mais de vinte concertos e a exposição Fantasmagoria, comemorando 110 anos do Theatro Municipal, temos a felicidade de iniciar 2022 anunciando uma temporada pensada por mentes atentas ao que a casa vem produzindo, às ausências históricas e ao lugar que este teatro ocupa na cidade. Pela primeira vez, trabalhamos com um comitê curatorial multidisciplinar, composto por Bel Santos Mayer, Kleber Simões (KL Jay), Ligiana Costa, Luiz de Godoy e Nelson Soares, possibilitando que questões inabituais fossem levantadas e ampliando o debate sobre a programação de 2022 com os corpos artísticos da casa. Isto também foi possível devido a inclusão de apresentações selecionadas no edital externo que lançamos em 2021 ”, apresenta Andrea Caruso Saturnino, Diretora Geral do Complexo.
Centenário da Semana de Arte Moderna no Theatro Municipal
Era fevereiro de 1922 e o Theatro recebia ali os principais artistas do movimento modernista. Nomes como Heitor Villa-Lobos, Anita Malfatti, Carlos Drummond de Andrade estiveram no saguão do Municipal na conhecida Semana de 22, um dos principais movimentos culturais do país. Para celebrar este centenário, o Municipal apresenta, entre 10 a 17 de fevereiro, uma programação condensada dos corpos artísticos, um ciclo de encontros, saraus e diversas atividades.

A celebração começa com a instalação artística Recostura, da ativista Chris Tigra, que ficará na fachada principal do Theatro até dia 10 de março. Na parte da tarde, terá início um ciclo de encontros, com a mesa Faltas, Fendas e Forças da Semana de 22. Haverá ainda uma apresentação do Coral Paulistano, trazendo um repertório de Música Coral Brasileira, sob a regência de Maíra Ferreira. E na sexta-feira, dia 11, haverá o show da Dona Onete e do Dj Ju Salty.
Na manhã de sábado, dia 12, o público é convidado a participar de uma Expedição Modernista, junto ao Coletivo Jornal das Miudezas e Coletivo Teatro Dodecafônico, na qual os participantes caminharão pelo centro da cidade fazendo paradas e realizando oficinas em três equipamentos culturais: Casa da Imagem, Biblioteca Mário de Andrade e Theatro Municipal. A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo integra a grade com duas apresentações especiais com um programa completo das Bachianas, de Heitor Villa-Lobos. Também celebrando o centenário, a Orquestra Experimental de Repertório apresenta Villa-Lobos e Radamés Gnattali. Além disso, dois espetáculos teatrais em processo serão apresentados na Cúpula do Theatro Municipal no sábado e domingo: Fortes e Vingativos como Jaboti, com a Bendita Trupe (SP), dramaturgia e direção geral de Johana Albuquerque, e Infância, baseado na obra homônima de Graciliano Ramos, com Ney Piacentini e Alexandre Rosa no elenco.
Durante a semana, o Theatro Municipal dará sequência ao ciclo de encontros, trazendo convidados para refletir sobre patrimônio e acervo em vistas do centenário. Na segunda-feira, o Theatro reúne os principais saraus da cidade de São Paulo para se apresentarem em seu palco, com o Rappin´Hood como mestre de cerimônias. Já a Praça das Artes se abre para o improviso, com a participação de várias linguagens artísticas como dança, teatro, poesia e discotecagem no espetáculo Esta Noite Se Improvisa!, apresentado pelo MC Max BO, no dia 15. A programação de saraus e improvisos terá sequência mensal, a partir de abril, na Praça das Artes.
O Quarteto de Cordas inicia uma série sobre Identidade Brasileira, apresentando diferentes compositores brasileiros no decorrer do ano, em referência à questão da identidade no modernismo, começando com Villa-Lobos e Guarnieri, em duas apresentações. O Balé da Cidade estreia a peça Muyrakytã, com coreografia de Allan Falieri e música de Beto Villares, que será apresentada junto com Isso dá um Baile!, estreia de 2021 na Praça das Artes, que agora ganha versão para palco. A coreografia é de Henrique Rodovalho, com consultoria de Celly IDD e Neguebites e trilha sonora de Heavy Baile, Leo Justi e Theo Zagrae. O programa segue em cartaz até o dia 28, oferecendo ao público uma alternativa no período do carnaval. A partir do sábado, dia 12, o Educativo inaugura uma nova visita voltada para crianças, com descobertas por meio da observação das linhas, das formas e das cores presentes na arquitetura e elementos artísticos do Theatro, chamada Linha, Forma e Cor.
Óperas
A Programação de Ópera do Complexo Theatro Municipal de São Paulo apresenta 11 títulos de Ópera durante 2022 e contempla quatro principais eixos: o fomento à criação de óperas brasileiras; a apresentação de títulos periféricos ao grande cânone que nunca foram montados pelo TMSP; os grandes clássicos do repertório que sempre devem ser revisitados; e, ainda, a expansão do gênero em termos cronológicos e espaciais com o projeto Ópera Fora da Caixa.
A tão esperada temporada lírica tem início logo em abril, com um programa de duas obras inéditas, encomendadas pelo Theatro, a partir de textos do dramaturgo Plínio Marcos: “Navalha na Carne”, de Leonardo Martinelli, com direção cênica de Fernanda Maia e “Homens de Papel”, de Elodie Bouney e direção cênica de Zé Henrique De Paula.As récitas iniciam no dia 8 e seguem até o dia 14, com direção musical e regência do maestro Roberto Minczuk.
O segundo título a estrear no palco do Municipal, como parte das comemorações do Centenário da Semana de Arte Moderna, é uma grande aposta do Theatro: a montagem inédita de “O Café”, com composição inédita de Felipe Senna, a partir do libreto escrito por Mário de Andrade e direção cênica de Sérgio de Carvalho. A estreia acontece no dia 3 de maio, com a Orquestra Sinfônica Municipal, sob a regência do maestro Luís Gustavo Petri e conta com a participação do Coral Paulistano e do Balé da Cidade.
Em junho, a famosa sala de espetáculos do Theatro receberá a maior ópera de Giuseppe Verdi, “Aida”, que estava sendo ensaiada em montagem inédita pela diretora Bia Lessa, com direção musical e regência de Roberto Minczuk, quando o Theatro parou devido à pandemia. A retomada da nova montagem apresenta a soprano brasileira Priscila Olegário como protagonista do primeiro elenco. A ópera, composta por 4 atos, terá um total de 7 récitas, apresentadas pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e Coro Lírico.
Na sequência, a montagem de sucesso realizada pelo Theatro em 2018, “Der Rosenkavalier” (O Cavaleiro da Rosa), de Richard Strauss, volta ao palco do Theatro, em agosto, com direção cênica de Pablo Maritano. O público terá a oportunidade de rever a comovente interpretação de Luisa Francesconi para o jovem Octavian. Com direção musical e regência de Roberto Minczuk, a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Paulistanos realizam 5 récitas a partir do dia 5 de agosto.
Em setembro, a OSM e o Coro Lírico apresentam “L’Amour des Trois Oranges” (O amor das três laranjas), de Sergei Prokofiev, ópera em 4 atos da peça homônima de Carlo Gozzi, raramente apresentada na América Latina. A cargo da direção, ninguém menos que o ator Luiz Carlos Vasconcelos, criador do circo teatro Piolim e figura notável nos palcos e telas do Brasil. A regência da Orquestra Sinfônica Municipal será do maestro Roberto Minczuk.

A temporada lírica encerra suas apresentações com chave de ouro com a montagem de “La Fanciulla Del West” (A Garota do Oeste), de Giacomo Puccini. A trama se passa durante a corrida do ouro norte-americana, na qual bandidos, trabalhadores oprimidos, um xerife cruel e uma única mulher de caráter fortíssimo, a personagem Minnie, interpretada por Marsha Thompson, no primeiro elenco, vivenciam experiências universais como amor, saudade, justiça e perdão. Ópera, composta para ser estreada no Metropolitan em 1910, ganha sua primeira produção no Theatro Municipal de São Paulo, com direção cênica da múltipla artista Carla Camurati. Com os músicos da Orquestra Sinfônica e Coro Lírico, a estreia será no dia 25 de novembro.
No projeto Ópera Fora da Caixa apresentaremos quatro títulos e três montagens (sendo uma delas um double bill) de óperas de câmara em espaços não ortodoxos, fora da caixa cênica: uma ópera barroca francesa (Actéon de M.A. Charpentier), uma ópera clássica (L´isola disabitata de J. Haydn) e um double bill de uma ópera pós romântica (Savitri de Gustav Holst), uma nova ópera do compositor Mauricio de Bonis.
Concertos dos Corpos Artísticos e espetáculos de dança
Sob regência do maestro titular Roberto Minczuk, a Orquestra Sinfônica Municipal trará para o público logo em janeiro, no aniversário da cidade, um espetáculo com obras de Mozart, Villa-Lobos, Lorenzo Fernandez e Mignone. Para celebrar os 25 anos de São Paulo, o Coro Lírico também se junta ao grupo com o jovem pianista Isaque Alves e a solista Mere Oliveira. Ao longo do ano, o grupo apresentará uma ópera em concerto de Mozart Camargo Guarnieri, além de apresentações com convidados como André Mehmari, Yamandu Costa, Maria Bia Pichitelli como solista, entre muitos outros.
“Integrando a nossa programação sinfônica nós teremos, em forma de concerto, a ópera Pedro Malazarte, com música de Camargo Guarnieri e libreto de Mário de Andrade, que se junta a outras composições dessa dupla como Quatro Poemas de Macunaíma e A Serra do Rola Moça, no concerto Paulistas Desvairados. A programação está recheada de sinfonias apoteóticas e conta com artistas nacionais e internacionais renomados como o violonista e compositor Yamandu Costa, os cantores Atalla Ayan, Maria Pia Piscitelli, Luciano Ganci, entre muitos outros. Duas maestras convidadas integram esse time: Jeri Lynne Johnson, destaque no cenário internacional, regendo Glass e Dvorák, e a brasileira Mariana Menezes, que faz também sua estreia no nosso palco. Contaremos também com a estreia latino americana da obra Vernissage, do compositor norte americano Donovan Seidle”, afirma o maestro, sobre os concertos sinfônicos de 2022.
Já sob regência de Jamil Maluf, a Orquestra Experimental de Repertório inicia o ano apresentando o programa Sinfonia Fantástica. Durante 2022, os músicos homenagearão no palco do Municipal compositores como César Franck, Tchaikovsky, Guarnieri, Bruckner, Richard Wagner, entre muitos outros.
O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo também traz em 2022 um programa dedicado aos grandes modernistas. O grupo, formado pelos violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o violista Marcelo Jaffé e o violoncelista Rafael Cesario, interpreta, ao longo do ano, obras de Villa-Lobos e Guarnieri, entre outros compositores brasileiros e internacionais.

As apresentações do Coral Paulistano, sob a regência da maestra Maíra Ferreira, prometem comover e emocionar o público e incluem um réquiem de Brahms em homenagem a Naomi Munakata, ex-regente do Coral Paulistano, vítima da Covid-19 em 2020. Também fazem parte do repertório programas de Arvo Pärt, compositores latino americanos com maestros convidados, lendas folclóricas brasileiras com uma cantata do compositor André Mehmari, entre outros. Em novembro, o Coral Paulistano participará do espetáculo Mukondo Lírico, um funeral para Zumbi, seus medos e festas, de Di Ganzá e Allan da Rosa, junto com os bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo.
Depois das apresentações da obra inédita Muyrakytã e de Isso dá um Baile!, O Balé da Cidade de São Paulo, que conta com a direção artística de Cassi Abranches, se prepara para apresentar novamente as montagens de Transe, coreografia de Clébio Oliveira e música de Ezio Bosso, e o clássico Adastra, com coreografia de Cayetano Soto e música de Matresanch.
Em setembro, o Balé da Cidade de São Paulo estreia duas obras inéditas, com participação da Orquestra Sinfônica Municipal ao vivo, sob regência do maestro Roberto Minczuk. No programa, a Sinfonia Inacabada, de Franz Schubert, que terá coreografia do artista suíço Ihsan Rustem, que pela primeira vez irá criar uma obra para uma companhia brasileira; e Sixty-Eight, de John Cage, que terá coreografia de Alejandro Ahmed, em primeira colaboração com o Balé da Cidade.
Um dos pontos altos da temporada de 2022 é a reabertura da Praça das Artes, que no decorrer do ano terá eventos de formação e educativos, exposições, saraus, espetáculos de improviso, e apresentações dos Corpos Artísticos.
Em breve serão divulgados os programas de circulação dos corpos artísticos, que, a partir de abril, irão realizar abrangendo 08 regiões periféricas da cidade de São Paulo.
Acesse o site do Complexo Theatro Municipal para conferir a programação completa.
SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo e ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.
O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.
Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebida para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.
Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.
SOBRE A SUSTENIDOS
Eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, a Sustenidos é a organização responsável pela gestão do Conservatório Dramático-Musical dr. Carlos de Campos – Tatuí e do Complexo Theatro Municipal. Além do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura da Cidade de São Paulo , a Sustenidos conta com o apoio de organizações da sociedade civil, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos têm suporte fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do PROAC. Pessoas físicas também podem ajudar. Em 2021, a Sustenidos recebeu a Certificação A+ do Selo Doar, de Gestão e Transparência. Saiba como contribuir neste link.
Patrocinadores e apoiadores do Theatro Municipal de São Paulo — Sustenidos: Bradesco.
Patrocinadores Institucionais da Sustenidos: Microsoft e VISA.
SERVIÇO
Concertos Sinfônicos de Janeiro
SINFONIAS FANTÁSTICAS I
23 JAN domingo 11h00
Theatro Municipal de São Paulo
Orquestra Experimental de Repertório
Jamil Maluf, regência
ALBERTO NEPOMUCENO (1864-1920)
Série Brasileira (24’)
Sinfonia em Sol Menor (34’)
Ingressos R$10 a R$30 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total: 58’
ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO
25 JAN terça-feira 20h00
Theatro Municipal de São Paulo
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
Roberto Minczuk, regência
Isaque Alves, piano
Mere Oliveira, mezzo-soprano
LORENZO FERNANDEZ (1897-1948)
Batuque (4’)
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791)
Concerto para Piano nº27 (30’)
HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)
Magnificat-Aleluia para Mezzo-soprano, Coro e Orquestra.(8’)
FRANCISCO MIGNONE (1897-1986)
Maracatu de Chico-Rei (30’)
Ingressos R$10 a R$60 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total: 72’
CLÁSSICOS BRASILEIROS
28 JAN sexta-feira 20h00
29 JAN sábado 17h00
Theatro Municipal de São Paulo
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
Roberto Minczuk, regência
André Mehmari, piano
ANDRÉ MEHMARI
Divertimento para Orquestra
ANDRÉ MEHMARI
Concerto Chorado
ANDRÉ MEHMARI
Improviso
FRANCISCO MIGNONE (1897 — 1986)
Maracatú de Chico-Rei (30’)
HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)
Choros nº10, “Rasga o coração” (11’)
Ingresso: R$10 a R$60 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total: 70’
Centenário da Semana de Arte Moderna no Theatro Municipal
RECOSTURA
Chris Tigra
10 FEV a 10 MAR
Instalação artística na fachada do Theatro Municipal
Impressão fotográfica em tecido e Bordados
Recostura, instalação artística que constrói-se a partir de desenhos iconográficos do século XVI, cartas de compra e venda de escravos e fotografias sobre o negro brasileiro. A artista apresenta uma série de cinco imagens de mulheres negras, cada uma delas empunhando um facão, com bordados que saem dos olhos e percorrem todo o corpo atravessando o limite do tecido.
Facão, instrumento utilizado no trabalho, mas também que abre os caminhos e lágrimas de sangue delicadamente bordadas em longo percurso, trazem a inquientante pergunta: Onde estava o negro na Semana de arte Moderna de 1922?
Chris Tigra trabalha com linguagens híbridas, investigando as urgências humanas. Ativista em busca de transformação humana, é pós-graduada em Artes e Contemporaneidade pela Escola Guignard, Universidade Estadual de Minas Gerais.
* Trabalho selecionado através do Chamamento Artístico do Complexo Theatro Municipal de São Paulo.
FALTAS, FENDAS E FORÇAS DA SEMANA DE 22
Ciclo de encontros / mesa redonda
10 FEV, quinta-feira, de 16 às 18h
Salão Nobre
Com: Allan da Rosa e José Miguel Wisnik
Mediação: Bel Santos Mayer
Estéticas negras, urbanidade e modernismo
Allan da Rosa é editor, educador e escritor brasileiro. Graduou-se em História pela Universidade de São Paulo onde em seguida fez o mestrado em Cultura e Educação.
Mário de Andrade, para além das interpretações fáceis
José Miguel Wisnik é músico, compositor e ensaísta. Professor de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo. Graduado em Letras pela Universidade de São Paulo, mestre em 1974 e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela mesma universidade.
Bel Santos Mayer é pedagoga, gestora da Rede LiteraSampa, integrante da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias e coordenadora do Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac). Atua desde 1980 em organizações não governamentais, facilitando processos de criação de Centros de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes (CEDECAs) e de bibliotecas comunitárias gerenciadas por crianças e adolescentes.
Entrada livre
Duração: 120 minutos
SEMANA DE 22: MÚSICA CORAL BRASILEIRA
10 FEV quinta-feira 19h00
Sala do Conservatório
Coral Paulistano
Maíra Ferreira, regência
HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)
Bachianas Brasileiras nº 9 (10′)
JULIANA RIPKE E MÁRIO DE ANDRADE
Impressão do Segundo (2021)
DINORÁ DE CARVALHO E CLEÓMENES DE CAMPOS
Acalanto (1933)
OSVALDO LACERDA E CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Poema da Necessidade
ALMEIDA PRADO E HILDA HILST
Duas Bucólicas
EDINO KRIEGER, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E MANUEL BANDEIRA
Dois Madrigais
ANTONIO RIBEIRO E CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Oficina Irritada
RONALDO MIRANDA E MANUEL BANDEIRA
Belo Belo
RONALDO MIRANDA E CECÍLIA MEIRELES
Noite
AYLTON ESCOBAR E HILDA HILST
Balada para 12 Cantores
Ingressos R$30 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total: 50’
DONA ONETE e DJ JU SALTY
11 FEV, sexta-feira, 20h00
Praça das Artes
Ionete da Silveira Gama, carinhosamente conhecida como Dona Onete, é a diva do carimbó — ritmo característico da região Norte — no Pará. Cantando desde menina, esta senhora de 75 anos nunca deixou de se envolver com a música. Com sua voz marcante, Dona Onete cresceu entre Belém e Igarapé-Miri.
DJ Ju Salty é dj, pesquisadora musical e colecionadora de vinis, começou suas investidas sonoras no final de 2006, seus sets são repletos de misturas que se fundem construindo sonoridades simples e irresistíveis, com fortes influências das sementes colhidas da musicalidade africana que se alastraram para o resto do mundo como: Jazz, Acid Jazz, Soul, Original Funk, Rock, Afrobeats, Hip-Hop, Música Latina, Jamaicana e Brasucadas.
Ingressos R$30,00 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total: 120’
EXPEDIÇÕES MODERNISTAS
Dentro das comemorações do Centenário da Semana de Arte Moderna, programamos dois roteiros inspirados na Missão de Pesquisas de Mário de Andrade.
As expedições sairão da Casa da Imagem ou Biblioteca Mário de Andrade e têm o objetivo de estimular a experimentação artística e poética, o convívio e a cidadania cultural, ampliando as possibilidades de fruir e ocupar a cidade.
As propostas de mediação, registros e atividades artísticas, conduzidas pelos coletivos
Sorver Versos, PinRolê e Teatro Dodecafônico convidarão os grupos à reflexão sobre nossa relação atual com o tempo e com a cidade por meio de experiências coletivas que ampliam as possibilidades do olhar, dos sentidos, exercitando a criatividade, a escuta e reconhecimento das diferentes manifestações culturais espontâneas que acontecem nos arredores do Theatro Municipal.
Coletivos participantes:
Coletivo Teatro Dodecafônico: formado por artistas de várias áreas, pesquisa atualmente procedimentos de deriva e o caminhar pela cidade como uma prática estética e política.
Coletivo PinRolê: coletivo de fotografia pinhole e processos alternativos em impressões de imagens foi criado no ano de 2012, com a intenção de promover passeios fotográficos com câmeras pinhole pela cidade de São Paulo
Sorver Versos: coletivo formado por André Gravatá e Serena Labate. André é poeta e educador, Serena é artista e educadora, ambos dedicados em aprofundar a relação entre arte e vida. Criam publicações, mapas e experiências para provocar uma poesia viva no corpo.
Atividade desenvolvida em parceria com a Casa da Imagem e Biblioteca Mário de Andrade.
Expedição 1
Das 10h às 13h30
Equipamentos: Casa da Imagem e Theatro Municipal
A expedição terá início na Casa da Imagem. O grupo será convidado a participar de uma oficina de cianotipia (processo de revelação fotográfica analógico) com o coletivo PinRolê, a partir da observação das espécies vegetais do jardim. Após a oficina, haverá uma caminhada, até o Theatro Municipal, conduzida pelo Coletivo Teatro Dodecafônico, com propostas de mediação e registros artísticos, estimulando diferentes formas de ocupar e fruir a cidade.
Com: Coletivo PinRolê e Coletivo Teatro Dodecafônico
Vagas: 35
Inscrições: de 19/1 a 7/2, pelo site do Theatro
Programação gratuita
Expedição 2
Das 10h às 13h30
Equipamentos: Biblioteca Mário de Andrade e Theatro Municipal
A expedição terá início na Biblioteca Mário de Andrade. O grupo será convidado a participar de uma oficina gráfica de criação de pequenos folhetos com poemas e imagens utilizando processos de impressão alternativos, a partir da exposição de revistas modernistas do acervo da biblioteca, com o coletivo Jornal das Miudezas. Após a oficina, haverá uma caminhada até o Theatro Municipal, conduzida pelo Coletivo Teatro Dodecafônico, com propostas de mediação e registros artísticos, estimulando diferentes formas de ocupar e fruir a cidade.
Com: Coletivo Sorver Versos e Coletivo Teatro Dodecafônico
Vagas: 35
Inscrições: de 19/1 a 7/2, pelo site do Theatro
Programação gratuita
Expedição 3
Das 13h às 16h30
Equipamentos: Casa da Imagem e Theatro Municipal
A expedição terá início na Casa da Imagem. O grupo será convidado a participar de uma oficina de cianotipia (processo de revelação fotográfica analógico)com o coletivo PinRolê, a partir da observação das espécies vegetais do jardim. Após a oficina, haverá uma caminhada até o Theatro Municipal, conduzida pelo Coletivo Teatro Dodecafônico, com propostas de mediação e registros artísticos, estimulando diferentes formas de ocupar e fruir a cidade.
Com: Coletivo PinRolê e Coletivo Teatro Dodecafônico
Vagas: 35
Inscrições: de 19/1 a 7/2, pelo site do Theatro
Programação gratuita
Expedição 4
Das 13h às 16h30
Equipamentos: Biblioteca Mário de Andrade e Theatro Municipal
Sinopse: A expedição terá início na Biblioteca Mário de Andrade. O grupo será convidado a participar de uma oficina gráfica de criação de pequenos folhetos com poemas e imagens utilizando processos de impressão alternativos, a partir da exposição de revistas modernistas do acervo da biblioteca. Após a oficina, haverá uma caminhada até o Theatro Municipal, conduzida pelo Coletivo Teatro Dodecafônico, com propostas de mediação e registros artísticos, estimulando diferentes formas de ocupar e fruir a cidade.
Com: Coletivo Sorver Versos e Coletivo Teatro Dodecafônico
Vagas: 35
Inscrições: de 19/1 a 7/2, pelo site do Theatro
Programação gratuita
LINHA, FORMA E COR
Visita Educativa sobre o Theatro Municipal e sua relação com a Semana de 22, para crianças e suas famílias. Por meio de brincadeiras como quebra-cabeças e caça ao tesouro, e tendo como fio condutor os elementos das pinturas modernistas, o grupo será convidado a uma visita com muitas descobertas por meio da da observação das linhas, das formas e das cores presentes na arquitetura e elementos artísticos do Theatro e também nas obras dos artistas modernistas.
A partir do dia 12/02, todo sábado, às 11h
Inscrições pelo site
Agendamento para grupos: educacao@theatromunicipal.org.br
VILLA TOTAL: PARTE I
12 FEV sábado 16h30
13 FEV domingo 16h30
Theatro Municipal de São Paulo
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Roberto Minczuk, regência
Raquel Paulin, soprano
HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)
Bachianas Brasileiras nº 1
Bachianas Brasileiras nº 5
Bachianas Brasileiras nº 2,
Bachianas Brasileiras nº 8 I
Ingresso: R$10 a R$60 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total: 75’’
VILLA TOTAL: PARTE II
12 FEV sábado 20h
13 FEV domingo 20h
Theatro Municipal de São Paulo
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORAL PAULISTANO
Roberto Minczuk, regência
Sylvia Thereza, piano
HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)
Bachianas Brasileiras nº 9 (10′)
Bachianas Brasileiras nº 3 (27′)
Bachianas Brasileiras nº 6 (9’)
Bachianas brasileiras no.4 (22’)
Bachianas Brasileiras nº 7 (26′)
Ingresso: R$10 a R$60 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total: 94’
FORTES E VINGATIVOS COMO JABOTI
Um painel lítero-musical-imagético em torno da Semana de 22
12 FEV sábado 19h
Cúpula do Theatro Municipal de São Paulo
Dramaturgia e Direção geral: Johana Albuquerque com a Bendita Trupe (SP)
Com: Cris Lozano, Jaime Branco, Joca Andreazza, Johana Albuquerque, Luciano Gatti, Marcelo Villas Boas, Pedro Birenbaum, Sérgio Pardal, Silvia Suzy, Suzana Ribeiro e Vera Bonilha.[Quebra da Disposição de Texto]Direção Musical e Canções Inéditas: Pedro Birenbaum [Quebra da Disposição de Texto]Visagismo: Leopoldo Pacheco
O premiado grupo Bendita Trupe, com mais de 20 anos de existência, firmou-se na cidade como um grupo teatral dedicado à pesquisa de espetáculos para o público adulto e infantojuvenil, trabalhando em processo colaborativo em várias vertentes.
Classificação: 10 anos
Ingressos: gratuitos, retirada de ingressos pelo site do Theatro, abertura dois dias antes do evento
CENTENÁRIO DA SEMANA DE ARTE MODERNA
13 FEV domingo 11h00
Theatro Municipal de São Paulo[Quebra da Disposição de Texto]Orquestra Experimental de Repertório
Jamil Maluf, regência
Daniel Murray, solista
HEITOR VILLA-LOBOS
Concerto para Violão e Orquestra (20’)
RADAMÉS GNATALLI
Sinfonia Popular, nº 1 (25’)
Ingressos de R$10,00 a R$30,00 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total:45’
INFÂNCIA
Abertura de processo teatral
13 FEV domingo 19h
Cúpula do Theatro Municipal de São Paulo
Episódios da vida de Graciliano Ramos em sua meninice, relatados em sua fase madura.
Abertura de processo de criação seguido de bate papo com o público.
Texto: Graciliano Ramos
Concepção , Direção e Interpretação:Ney Piacentini(ator) e Alexandre Rosa(músico)
Fotos e vídeo: João Maria
Classificação: livre
Ingressos gratuitos, retirada pelo site do Theatro, abertura dois dias antes do evento
Duração: 1 hora
SARAU NOVOS 22
14 FEV, segunda-feira 19h00
Theatro Municipal
Dentro das comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna, o palco do Theatro Municipal será espaço de encontro de coletivos de sarau da cidade de São Paulo, com apresentação de Rappin’ Hood.
RAPPIN’ HOOD, mestre de cerimônia
Com: As Clarianas, Sarau das Pretas, Sarau do Binho e outros
Entrada: livre
Duração: aproximadamente 90’
MODERNISMO: CONTRADIÇÕES, TRANSGRESSÕES E CONTINUIDADES
Ciclo de encontros / mesa redonda
15 FEV, terça-feira, de 16 às 18h
Salão Nobre
Com: Claudinei Roberto, Julie Dorrico e Victor Palomo
Mediação: Guilherme Lopes Vieira
Entrada: livre
Claudinei Roberto, Curador, Artista Plástico e Educador. Curador, entre outras, da exposição PretAtitude: Insurgências, emergências e afirmações na arte afro-brasileira.
Julie Dorrico, Doutora em Teoria da Literatura, Especialista em Literatura Indígena, Autora da obra “ Eu sou macuxi e outras histórias”.
Victor Palomo, Psiquiatra e Analista Junguiano, Doutor em Letras, Autor de “Pauliceia desvairada e a alma da cidade”.
Guilherme Lopes Vieira, Historiador, Documentalista do Acervo do Theatro Municipal de São Paulo, Mestre em História e autor de “Casa Guilherme Viera, a Fabricação de um Museu-Casa”.
A Semana de Arte Moderna de 1922 é assimilada, frequentemente, pela tradição acadêmica como epicentro que trouxe à tona as transformações provenientes da modernidade na sociedade paulistana, do início do século XX. O encontro “Modernismo: contradições, transgressões e continuidades” se propõe a discutir esse cânone, considerando as presenças e ausências, desse modo, apresentando principalmente os invisibilizados, omitidos e eleitos.
Esta noite se improvisa!
15 FEV, terça-feira, às 19h
Praça das Artes
Palco aberto para a participação de várias linguagens como dança, teatro, poesia e discotecagem
MAX BO, mestre de cerimônia
Nuts, DJ
O conceito de improviso, onde o artista que passa, que transita pela cidade encontra uma estrutura para mostrar o seu talento, como o desafio de “entrar na roda” como é próprio da cultura Hip Hop, e nesse caso, diferentes estilos e linguagens artísticas são bem-vindos. O MC Max BO, ex-apresentador do programa Manos e Minas, e uma das maiores referências em freestyle do Brasil, ira interagir na praça com os artistas presentes, convidando-os à arte do improviso. Para participar, os artistas devem se inscrever pelo site do teatro, duas semanas antes da data do evento.
Entrada: livre
Inscrição de artistas que queiram participar: pelo site do Theatro Municipal
Duração: aproximadamente 90’
Vestígios da Semana de 22 no acervo do Theatro Municipal de São Paulo
Ciclo de encontros / mesa redonda
16 FEV, quarta-feira, de 16 às 18h
Salão Nobre
Com: Anita Lazarim, Igor Vicente e Daniela Torres
A atividade apresenta ao público a primeira publicação do Núcleo de Acervo e Pesquisa do Theatro Municipal. O Índice de Fontes “Vestígios da Semana de 22” reúne documentos que registram as diferentes celebrações da Semana de Arte Moderna no TMSP ao longo dos últimos cem anos. É resultado de uma densa pesquisa nos acervos do Municipal, que destaca sobretudo programas de espetáculo, mas também trajes, fotografias e outros documentos textuais. Na mesa de lançamento, além da publicação digital ser apresentada, os convidados irão explorar questões presentes na documentação e discutir o legado da Semana na memória do TMSP.
SEMANA DE 22: IDENTIDADE BRASILEIRA
16 FEV quarta-feira 19h00
17 FEV quinta-feira 19h00
Sala do Conservatório
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
HEITOR VILLA-LOBOS
Quarteto de Cordas nº 3
MOZART CAMARGO GUARNIERI
Quarteto nº 2
Ingressos R$30,00 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total: 60’
MUYRAKYTÃ e ISSO DÁ UM BAILE!
16 FEV, quarta-feira 20h
17 FEV, quinta-feira 20h
18 FEV, sexta-feira 20h
19 FEV, sábado 17h
20 FEV, domingo 17h
23 FEV, quarta-feira 20h
24 FEV, quinta-feira 20h
25 FEV, sexta-feira 20h
26 FEV, sábado 17h
27 FEV, domingo 17h
Theatro Municipal de São Paulo
Balé da Cidade de São Paulo
MUYRAKYTÃ
Allan Falieri coreógrafo
Beto Villares, música
Fabiana Nunes, dramaturgia
Alexandre dos Anjos, figurino
André Boll, desenho de luz
Carolina Franco e Roberta Botta, ensaiadoras
Irupé Sarmiento e Preta Kiran, preparação de elenco
O que seria a força desse movimento em 2022? Tomamos as palavras de Mário de Andrade – o passado é lição para refletir, não para repetir – como motor para uma vez mais romper os paradigmas estabelecidos nos dias de hoje, refletir e indagar os passados 100 anos, as fissuras dos detalhes da tão idealizada identidade brasileira. Um atravessamento entre passado e presente para exaltar as singularidades e multiplicidade da nossa gente.
ISSO DÁ UM BAILE!
Henrique Rodovalho, coreografia e desenho de luz
Heavy Baile, Leo Justi e Theo Zagrae, trilha sonora
Celly IDD e Neguebites, consultoria
A coreografia é um grande baile, no qual o elenco vai chegando, trazendo as suas histórias e desejos e estabelecendo a arte do encontro. Ou melhor, do reencontro da dança com sensações de liberdade nos movimentos, que têm como inspiração o Passinho, estilo de dança que surgiu de forma espontânea nos bailes funks das comunidades da cidade do Rio de Janeiro.
Ingressos R$80 e R$40 (meia)
Classificação: livre
Duração Total: 70″
Tombando 22 – Theatro Municipal, palco da Semana de Arte Moderna e patrimônio cultural
Ciclo de encontros / mesa redonda
17 FEV, quinta-feira, de 16 às 18h
Salão Nobre
Com: Paulo Garcez e Deborah Neves
Mediação: Rafael Araújo
Para sediar a Semana de Arte Moderna de 1922, foi escolhido como palco o Theatro Municipal de São Paulo. A mensagem que o grupo de intelectuais queria passar era nítida: criticar os valores estéticos importados da Europa em prol de uma valorização da cultura nacional. Os desdobramentos do movimento logo puderam ser percebidos quando, na década de 1930, foi criado o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN para preservar os monumentos representativos da história oficial do Brasil. Através das práticas preservacionistas, foram eleitos o moderno e o barroco como vanguardas estéticas no campo da arquitetura. Excluíam-se desse rol o ecletismo do qual o Theatro Municipal constitui um grande exemplar. A virada, nesse sentido, ocorreu na década de 1980 e 1990, quando o Municipal foi objeto de tombamento nos três órgãos de preservação do patrimônio de São Paulo: CONDEPHAAT, CONPRESP e IPHAN. Nesse sentido, nossa proposta é debater os valores usados como justificativa para o tombamento do Theatro: qual é o papel da Semana de 1922 como argumento para a tutela preservacionista do Estado? Ao enfatizar a valorização da estética neoclássica no processo de tombamento, não estariam os técnicos do patrimônio dialogando com o pensamento que os modernistas da Semana de 1922 ousaram criticar? Quais as questões poderão ser suscitadas do movimento cíclico que coloca a Semana de 1922 como gênese e justificativa para práticas preservacionistas, tendo o Theatro Municipal como objeto? A atividade propõe o diálogo com os processos de tombamento do Theatro Municipal e o seu próprio edifício enquanto documentos, à luz da Semana de Arte Moderna de 1922.
ÓPERAS
PLÍNIO MARCOS: NAVALHA NA CARNE e HOMENS DE PAPEL (double bill)
ABRIL
8 SEXTA 20H
9 SÁBADO 17H
10 DOMINGO 17H
12 TERÇA 20H
13 QUARTA 20H
14 QUINTA 20H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
LEONARDO MARTINELLI
Navalha na Carne
Ópera em um ato, com libreto adaptado a partir da peça homônima de Plínio Marcos (estreia mundial)
Roberto Minczuk, direção musical e regência
Fernanda Maia, direção cênica
Luisa Francesconi, Neusa Sueli
Fernando Portari, Vado
Homero Velho, Veludo
ELODIE BOUNY
Homens de Papel
Ópera em dois atos a partir do texto de Plínio Marcos adaptado por Hugo Possolo (estreia mundial)
Roberto Minczuk, direção musical e regência
Zé Henrique De Paula, direção cênica
Solistas do Coro Lírico Municipal
Ingressos : R$10 a R$120 (inteira)
Classificação: livre
[Quebra da Disposição de Texto]O CAFÉ
MAIO
3 TERÇA 20H
4 QUARTA 20H
6 SEXTA 20H
7 SÁBADO 17H
8 DOMINGO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORAL PAULISTANO
BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
FELIPE SENNA
O Café
Sobre libreto de Mário de Andrade adaptado por Sérgio de Carvalho (estreia mundial)
Luís Gustavo Petri, direção musical e regência
Sérgio de Carvalho, direção cênica
Maria Lívia Goes, codireção cênica
Juçara Marçal, mãe
Negro Leo, radialista
A ser anunciado, velho
João Carlos Malatian, assistente de direção
Cassio Brasil, cenografia e figurino
Ingressos : R$10 a R$120 (inteira)
Classificação: livre
Duração: 90 minutos
AIDA
JUNHO
3 SEXTA 20H
4 SÁBADO 17H
5 DOMINGO 17H
7 TERÇA 20H
8 QUARTA 20H
11 SEXTA 20H
12 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
CORAL PAULISTANO
GIUSEPPE VERDI
Aida
Ópera em 4 atos com libreto de Antonio Ghislanzoni
Roberto Minczuk, direção musical e regência
Bia Lessa, direção cênica e cenografia
Priscila Olegário, Aida (03, 05, 07 e 10)
Marly Montoni, Aida (04, 08 e 11)
Ana Lucia Benedetti, Amneris (03, 05, 07 e 10)
A definir, Amneris (04, 08 e 11)
A definir, Radamés (03, 05, 07 e 10)
Paulo Mandarino, Radamés (04, 08 e 11)
Ingressos : R$10 a R$130 (inteira)
Classificação: 14 anos
DER ROSENKAVALIER (O CAVALEIRO DA ROSA)
AGOSTO
5 SEXTA 19H
7 DOMINGO 17H
9 TERÇA 19H
11 QUINTA 19H
13 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORAL PAULISTANO
RICHARD STRAUSS
Der Rosenkavalier (O Cavaleiro da Rosa)
Ópera cômica em 3 atos com libreto de Hugo von Hofmannsthal
Roberto Minczuk, direção musical e regência
Pablo Maritano, direção cênica
Hernán Iturralde, Barão Ochs
Carla Filipcic Holm, Marechala
Luisa Francesconi, Octavian
Lina Mendes, Sophie
A definir, Cantor
Juliana Taino, Marianne
Desirée Bastos, cenografia
Fabio Namatame, figurino
Ingressos : R$10 a R$130 (inteira)
Classificação: 12 anos
L’AMOUR DES TROIS ORANGES (O AMOR DAS TRÊS LARANJAS)
OUTUBRO
30 SEXTA 20H
1 SÁBADO 17H
2 DOMINGO 17H
4 TERÇA 20H
5 QUARTA 20H
7 SEXTA 20H
8 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
SERGEI PROKOFIEV
L’Amour des Trois Oranges (O Amor das Três Laranjas)
Ópera em 4 atos com libreto de Sergei Prokofiev, baseado na peça homônima de Carlo Gozzi
Roberto Minczuk, direção musical e regência
Luiz Carlos Vasconcelos, direção cênica
A ser anunciado, O Rei de Paus
A ser anunciado, Príncipe
Gabriella Pace, Fata Morgana
A ser anunciado, Leandro
Johnny França, Pantaleone
Anderson Barbosa, Tchelio
Ingressos : R$10 a R$120 (inteira)
Classificação: livre
LA FANCIULLA DEL WEST (A GAROTA DO OESTE)
NOVEMBRO
25 SEXTA 20H
26 SÁBADO 17H
27 DOMINGO 17H
29 TERÇA 20H
30 QUARTA 20H
2 SEXTA 20H
3 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
GIACOMO PUCCINI
La Fanciulla del West (A Garota do Oeste)
Ópera em 3 atos com libreto de Guelfo Civinini e Carlo Zangarini.
Roberto Minczuk, direção musical e regência
Carla Camurati, direção cênica
Marsha Thompson, Minnie
Daniela Tabernig, Minnie
A ser anunciado, Jack Rance
A ser anunciado, Jack Rance
Gustavo Manzitti, Dick Johnson
Enrique Bravo, Dick Johnson
Renato Theobaldo, cenografia
Ingressos R$10 a R$130 (inteira)
Classificação: livre
PROGRAMAS – CONCERTOS SINFÔNICOS
GUARNIERI E MÁRIO – PAULISTAS DESVAIRADOS
MARÇO
18 SEXTA 20H
19 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORAL PAULISTANO
Roberto Minczuk, regência
Solista a ser anunciado, Pedro Malazarte
Atalla Ayan, Alemão
Juliana Taino, Baiana
C. GUARNIERI (1907-1993)
Pedro Malazarte
Ópera cômica em um ato com libreto de Mário de Andrade
Quatro Poemas de Macunaíma para Voz e Orquestra
A Serra do Rola Moça para Mezzo-soprano e Orquestra
E outras obras de Guarnieri com textos de Mário de Andrade
O MUNDO INTEIRO NUMA SINFONIA
OSM À ESCOLHA DO ASSINANTE
JUNHO
17 SEXTA 20H
18 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Roberto Minczuk, regência
O assinante escolhe entre a, b e c:
W. A. MOZART (1756-1791)
a) Don Giovanni, K. 527: Abertura
b) A Flauta Mágica, K.620: Abertura
c) Così Fan Tutte, K.588: Abertura
G. MAHLER (1860-1911)
Sinfonia nº 5 em Dó sustenido menor
JERI LYNNE JOHNSON REGE GLASS E DVORÁK
JULHO
1 SEXTA 20H
2 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Jeri Lynne Johnson, regência
Danilo Valle, tímpano
Márcia Fernandes, tímpano
P. GLASS
Concerto Fantasia para Dois Timpanistas e Orquestra
A. DVORÁK (1841-1904)
Sinfonia nº 7, Op. 70 em Ré menor
EXPECTATIVA – UM MONODRAMA
OSM À ESCOLHA DO ASSINANTE
JULHO
8 SEXTA 20H
9 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Alessandro Sangiorgi, regência
Soprano a ser anunciada
A. SCHÖNBERG (1874-1951)
Erwartung, Monodrama em 1 Ato, Op. 17
O assinante escolhe entre a, b e c:
a) J. BRAHMS (1833-1897)
Sinfonia nº 4 em Mi menor
b) F. MENDELSSOHN (1809-1847)
Sinfonia nº 4 em Lá maior
c) C. NIELSEN (1865-1931)
Sinfonia nº 4, Op. 29, A Inextinguível
GRANDES ESTREIAS
JULHO
15 SEXTA 20H
16 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Roberto Minczuk, regência
Yamandu Costa, violão
D. SEIDLE
Vernissage (estreia latinoamericana)
M. MUSSORGSKY / M. RAVEL (1839-1881)
Quadros de uma Exposição (30’)
YAMANDU COSTA
Concerto Fronteira
YAMANDU COSTA / S. ASSAD
Concerto Inédito (estreia mundial)
POESIA E DANÇA
AGOSTO
19 SEXTA 20H
20 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Mariana Menezes, regência
Tiago Nagel, clarinete
Matthew Taylor, fagote
C. SANTORO (1919-1989)
Suíte do Balé O Café
R. STRAUSS (1864-1949)
Dueto Concertino para Clarinete e Fagote Solo
C. DEBUSSY (1862-1918)
Jeux : poème dansé
M. RAVEL (1875-1937)
Bolero
TRIUNFO DE SHOSTAKOVICH
OSM À A ESCOLHA DO ASSINANTE
AGOSTO
26 SEXTA 20H
27 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Roberto Minczuk, regência
Solista a confirmar, piano
O assinante escolhe entre a, b e c:
a) P. I. TCHAIKOVSKY (1840-1893)
Concerto para Piano nº 1, Op. 23 em Si menor
b) S. RACHMANINOFF (1873-1943)
Concerto para Piano nº 1, Op. 1 em Fá sustenido maior
c) S. PROKOFIEV (1891-1953)
Concerto para Piano nº 1, Op. 10 em Ré maior
D. SHOSTAKOVICH (1906-1975)
Sinfonia nº 10, Op. 93, em Mi menor
MODERNISTAS INTERNACIONAIS
OUTUBRO
14 SEXTA 20H
15 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Alessandro Sangiorgi, regência
Cristian Budu, piano
C. IVES (1874-1954)
Central Park in the Dark, S.34
K. SAARIAHO (1952)
Orion
G. LIGETI (1923-2006)
San Francisco Polyphony
G. GERSHWIN (1898-1937)
Rhapsody in Blue
BARBER E RAVEL
OUTUBRO
21 SEXTA 20H
22 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Arturo Diemecke, regência
Pablo de León, violino
D. MILHAUD (1892-1974)
Le Boeuf Sur le Toit (O Boi No Telhado)
S. BARBER (1910-1981)
Concerto para Violino, Op. 14
M. RAVEL (1875-1937)
Daphnis et Chloé : Suite nº 1
Daphnis et Chloé : Suite nº 2
ÓPERA GALA – TRIBUTO A RENATA TEBALDI
OUTUBRO
28 SEXTA 20H
29 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Roberto Minczuk, regência
Maria Pia Piscitelli, soprano
Luciano Ganci, tenor
Rodolfo Giugliani, barítono
Seleções das óperas La Forza del Destino, Aida, Tosca, Adriana Lecouvreur, Andrea Chénier, dentre outras.
*Programa em parceria com Cia. Ópera São Paulo, Consulado Geral da Itália e Instituto Italiano de Cultura.
JOBIM SINFÔNICO + 20
DEZEMBRO
16 SEXTA 20H
17 SÁBADO 17H
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORAL PAULISTANO
Roberto Minczuk, regência
Paulo Jobim, Mário Adnet e convidados a serem anunciados
Repertório com Sinfonia da Alvorada, Saudade do Brasil, Orfeu da Conceição, Garota de Ipanema e muito mais! Fiquem atentos ao nosso site e às redes sociais.
* Programação da Temporada sujeita a alterações.
Confira a Programação Completa no site do Complexo do Theatro Municipal.
Pensando, sempre, na proteção do público, colaboradores e artistas, tendo em vista os cuidados quanto à transmissão da Covid-19, para assistir aos espetáculos é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados em nosso Manual do Espectador , que incluem, a partir de 11 de novembro, a apresentação do comprovante de vacinação.

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