Amador com postura profissional


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Profissional, amador, música como hobby… Em qual definição você se enquadra?


A frustração por não alcançar um crescimento gradual tanto técnico quanto intelectual, musicalmente falando, pode estar relacionada à postura tomada diante o instrumento. “Profissional”, “amador” ou “hobbista”, por si só, muitas vezes não define a real condição do músico. Para muitos, àquele que possui formação acadêmica mesmo não a exercendo como profissão é considerado profissional. Para alguns, independentemente da formação e até da desenvoltura, desde que o indivíduo tenha tal atividade como sua principal ou única fonte de renda ou de sobrevivência, ele é considerado profissional.

O amador pode ser profissional em conhecimento, mas amador na questão financeira, ou seja, apesar da capacitação, não busca nenhum retorno financeiro, não que não cobre por isso, mas se contenta e prefere tocar apenas em casa ou em festinhas familiares. Às vezes, o amador se coloca como um pretenso profissional, porém sem pressa alguma de chegar lá.

Acordeon - TeclasEAfins

O hobbista também sofre muitas variáveis. Alguém pode produzir algo em suas horas vagas com muita competência e ainda assim lucrar com a venda ou a prestação de serviços. Mas também essa ocupação pode ser levada de maneira relaxada, de brincadeira, como um escapismo, ou antiestresse. E, às vezes, é difícil diferenciar o amador do hobbista.

Ainda podemos dividir a atividade em duas partes: conhecimento (teoria) e prática (praxe). Alguém pode adquirir conhecimento sem necessariamente ter a prática, ou pelo menos toda a prática pressuposta.


Experiência

Aos meus nove anos de idade, meu professor – com o qual estudei um ano e quatro meses – praticamente não pegava o instrumento. Mas era um excelente professor, paciente e exigente. Foi graças a ele que aprendi o básico em leitura, o que me permitiu caminhar sozinho como autodidata.

Também sabemos que existem músicos práticos excepcionais, mas que não ostentam um conhecimento teórico, ao menos o acadêmico. Pressupõem-se que o “dom” (e este é outro critério que renderia um artigo à parte) é que determina o fim, apesar de existirem inúmeras exceções. O indivíduo pode começar já sabendo que seu objetivo é se tornar um profissional.

Muitos são surpreendidos pelo que consideravam apenas se tratar de um talento, uma habilidade que se sobressaía. Ele pode começar como hobbista, chegar à categoria de amador e, por fim, se tornar um profissional. São muitas as variáveis.

Saber em qual estágio você se encontra, qual seu objetivo e quais suas pretensões pode significar um ponto final para suas frustrações. Apesar de ser uma questão individual, às vezes isso não é fácil definir…


Para ler o artigo completo de Leandro Eneias Bittencourt, acesse a edição 62 da revista digital gratuita Teclas & Afins clicando aqui!


Eneias Bittencourt

Gaúcho, é escritor e editor de material didático e luthier de acordeon. Atuou como músico profissional, arranjador e produtor musical. Dedica-se a desenvolver soluções didáticas e técnicas para acordeon. Em 2007 lançou seu primeiro livro, “Acordeon sem Limites”, que dá início à retomada da produção didática para acordeon no Brasil, então estagnada por mais de 20 anos. É proprietário do primeiro site dedicado a aulas online para acordeon no Brasil.
www.aprendacordeon.com.brleandroeneiasbittencourt@hotmail.com


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