Harmonia quartal


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A partir da década de 1960, os músicos de jazz passaram a empregar constantemente os chamados acordes quartais para criar uma sonoridade moderna e menos tonal às suas composições e performances


Músicos como McCoy Tyner, Bill Evans, Chick Corea e Herbie Hancock ficaram muito conhecidos por utilizarem os chamados acordes quartais e por expandirem o uso da harmonia quartal. Mas não foi apenas nos Estados Unidos que essa técnica foi amplamente usada. Músicos brasileiros como Tom Jobim, Baden Powell e Hermeto Pascoal também absorveram e adaptaram essa técnica harmônica para a sua produção musical criando, cada um deles, uma sonoridade particular, uma “assinatura musical”.

McCoy Tyner

Em relação aos pioneiros do uso de acordes quartais no jazz, podemos afirmar que McCoy Tyner é uma das figuras mais importantes, se não a mais importante, pelo seu uso consistente dessas estruturas de acordes no acompanhamento da mão esquerda, como observado em sua gravação de “Passion Dance”, do álbum The Real McCoy, de 1967. Tyner é muito conhecido também pelo seu trabalho como pianista do quarteto do saxofonista John Coltrane. Juntos, gravaram discos como My Favorite Things, de 1961, Impressions, de 1963, e A Love Supreme, de 1965, que expandiram a sonoridade do jazz e influenciaram toda uma geração de músicos, de Chick Corea a Robert Glasper e Cory Henry.

Em música, o termo “quartal” diz respeito aos intervalos de quarta. Quando tratamos sobre formações quartais, nos referimos a acordes construídos utilizando sucessivos intervalos de quarta (ao contrário dos intervalos de terça, como tríades maiores ou menores). Essas sucessões de intervalos são geralmente compostas de quartas justas, mas se pode também utilizar o intervalo de quarta aumentada para se adequar a diferentes qualidades de acordes.

Neste artigo abrangeremos o conceito de acordes quartais com cinco notas, combinação de estruturas básicas de shell voicings com acordes quartais de três notas. Traremos aqui alguns exemplos demonstrando o uso destas estruturas de acordes no blues, no standard de jazz “So What” de Miles Davis e na introdução de “Samba do Avião” de Tom Jobim. Aproveitem os exemplos, pratiquem em diferentes tonalidades e bom estudos!

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