A masterização


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Depois de realizar todo processo de pré-produção, gravação, edição e mixagem, chegou a hora de masterizar sua música e obter um som profissional

Algumas pessoas acreditam que a produção de uma música termina na mixagem ou que o processo de masterização seja apenas ajustar os volumes finais, dando só um “punch”. Mas não é bem assim…. Esse processo envolve algumas etapas que vão dar o toque final a seu produto.

Imagem 1

Mas, antes de ir para o processo de masterização, é fundamental lembrar que o resultado do trabalho depende bastante de quem está realizando o processo e de que todas as etapas anteriores devem ter sido feitas de forma adequada, pois uma gravação ou edição erradas podem gerar sérios problemas na sonoridade final, como, por exemplo, desde muitos ruídos provenientes dos cabos que gravaram os instrumentos ou vazamentos de microfones, até mesmo uma peça ajustada deixando outras não ajustadas, gerando o efeito “flan”. Então, tudo isso precisa ser observado e tratado previamente durante o processo e sempre conferido.

Um recurso legal de ser usado na mixagem é criar uma sala, isso é, usar um canal auxiliar com o efeito reverb e passar todos os instrumentos por ele, dando a sensação de que todos estejam no mesmo ambiente. Dessa forma você tem a somatória como se o som fosse único e não vários elementos em pontos diferentes (Imagem 1). Nesse exemplo, chamo de “Sala Geral” (Imagem 2).

Imagem 2

Todos os canais estão entrando no auxiliar da “Sala Geral”, que está com um reverb de ambiente. No exemplo, foi usado o Bright apenas para dar um som mais aberto ou brilhante, mas, a depender do seu som, você pode usar qualquer tipo de efeito de sala. Feita toda conferência e estando tudo ok, é o momento de iniciar a masterização.

O que é masterização?

Chama-se masterização o processo de preparar e transferir o áudio gravado da mixagem final de um fonograma ou conjunto de fonogramas para um outro dispositivo de armazenamento de dados, destinado a ser a matriz de todas as cópias a serem feitas daquele trabalho, ou seja, gerar a matriz do trabalho. Mas essa definição pode ser complementada da seguinte forma: masterizar é o passo final no processo de pós-produção do áudio e seu propósito é o de balancear os elementos da mix em estéreo e buscar a otimização da reprodução em quaisquer tipos de sistemas de som e formatos de mídia.

Geralmente, a masterização é finalizada usando ferramentas como equalização, compressão, limiter e stereo enhancement. Pode-se pensar na masterização como o retoque final do áudio, para dar aquele “plus” à sua produção e, desse modo, o trabalho ter uma superqualidade, garantindo uniformidade e consistência sonora entre as músicas no álbum, criando um feeling claro e coeso que percorre todo o áudio.

Por que masterizar?

Deve-se masterizar o áudio para garantir que ele soará da melhor forma em todas as plataformas e dispositivos de mídia. Sem uma boa masterização, as músicas podem soar muito diferentes e desunidas durante a audição, dando a impressão de que são faixas soltas e aleatórias.

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James Freitas

Tecladista, pianista, arranjador e produtor musical. Parceiro da EM&T On Line, especialista em programações de sintetizadores, workstations e samplers em geral. Já participou de álbuns de várias bandas de Heavy Metal como The Warlord, Finitude, Tchandala, Scarlet Peace, Devon (com produção do Thiago Bianchi), também é músico de baile gravando e excursionando com artistas como Luciene Melo, Raio da Silibrina, Kannibal, Os Imortais, Guns Cover, Maria Fumaça. Atualmente é tecladista da banda Seth. Produz alguns trabalhos solos com voz e também faixas instrumentais.

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