“Açaí”, de Djavan, em arranjo para piano solo de Rosana Giosa


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Uma das canções mais conhecidas e importantes de Djavan em arranjo pianístico que transcende as polêmicas da letra


“Açaí” é faixa do álbum Luz, quinto álbum de estúdio do compositor e cantor Djavan, de 1982, considerado um de seus melhores trabalhos. Quando lançado, foi muito elogiado pala crítica por trazer “o que de mais vanguardista há na música brasileira”. Além dessa canção, o disco ainda apresentou “Samurai” (com a participação de Stevie Wonder), “Pétala”, “Sina”, “Esfinge”, “Capim” e “Luz”.

Apesar do sucesso do álbum, “Açaí” recebeu muitas críticas por conta de a letra “não fazer sentido”. Segundo o próprio autor, isso é falso. “‘Açaí guardiã, zum de besouro, um ímã, branca é a tez da manhã’, para mim, não é nada nonsense, tem todo
um conteúdo”, afirma o compositor. “Não há nenhuma pessoa que viva no Norte do Brasil que não entenda que o açaí é a fruta que faz com que a subsistência daquelas pessoas esteja garantida, porque é uma fruta abundante, barata, muito nutritiva, com ela se faz tudo. Por isso, ‘açaí guardiã’. Todo nortista entende esse verso. ‘Zum de besouro, um imã’. Todo mundo que gosta da natureza é impossível não ouvir um zumbido qualquer e não se interessar por quem o está produzindo. Por isso, um ímã”
, explicou ele. “E ‘branca é a tez da manhã’, se você acordar 5h da manhã num dia meio nublado, a vida está branca. Não há nada de nonsense nesse verso. O que há é a falta de alcance de alguns críticos que nos pune pela sua ignorância. Eu não posso fazer nada. Mas o verso está ali, é lindo”, explicou.

Os comentários sobre o arranjo e a partitura estão na edição 124 de Teclas & Afins. Acesse gratuitamente clicando aqui!

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