Review do MixBox da IK Multimedia


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Agora é possível ter opções de vários efeitos de grande qualidade em um único produto, o MixBox da IK Multimedia.


Para quem deseja produzir em casa e até mesmo tocar ao vivo usando um computador, é superimportante e fundamental, além dos timbres, o uso de efeitos. Eles fazem que a sonoridade tenha um algo a mais que pode gerar um resultado bastante especial e, até mesmo, a identidade do músico. Muitos procuram por efeitos variados em diversos locais, o que obriga a gastar bastante tempo em pesquisa e busca, mas agora é possível ter opções de vários efeitos de grande qualidade em um único produto, o MixBox da renomada Ik Multimedia.

O MixBox é um plugin de múltiplos efeitos com formato de rack contendo equalizadores, compressores, delays, amplificadores, filtros e reverbs, entre outros. Com mais de 70 processadores de mixagem e efeitos criativos derivados do T-RackS, do AmpliTube e do SampleTank, o plugin conta com mais de 600 presets que podem ser usados como ponto de partida para a criatividade do músico. Os efeitos estão divididos em três Channel Strips, cinco unidades de distorção, nove Amps, dez filtros, dezessete efeitos de modulação, nove unidades de reverberação, quatro EQs, sete unidades dinâmicas, três unidades de saturação e três delays, o que é bastante coisa para ser usado ao vivo e até mesmo nas produções. Opções, há de sobra!

Podendo ser usado no modo stand-alone ou na DAW favorita do músico, combina uma imensa gama de efeitos e fluxo de trabalho poderoso para turbinar mixagens e timbres. No “painel traseiro” há um fader para cada módulo (que é utilizado para controlar o nível de saída do módulo), bem como botões solo (para ouvir esse efeito individualmente) e um switch sidechain para processadores que usam controle sidechain. E as visualizações frontal e traseira incluem um interruptor para acessar um controle “Wet-Dry” para cada slot.


Equalizadores

No MixBox estão disponíveis o equalizador “EQ-81”, que emula o Neve 1081, e o “British EQ”, que utilizam pouco processamento da máquina: o “EQ81” gasta cerca de 0,9% e o “British EQ” cerca de 0,7% do processador – o que é algo impressionante e muito bom, já que ao usar efeitos se está consumindo memória e o computador pode começar a travar se ficarem muito pesados. Além deles, há emulações de unidades de equalização icônicas: o “EQ PA1” é baseado no Pultec EQ, e o “EQ PG” é baseado no API 560 EQ.

O review completo do MixBox feito por James Freitas está na edição 119 da revista digital gratuita Teclas & Afins. Acesse!


Dinâmicos

Na parte de efeitos para a dinâmica, está disponível o “Black 76”, emulação do compressor 1 176, que pode ser usado na bateria ou em elementos de execução rápida com transientes fortes por conta de seu ataque rápido. Há também o “Bus Compressor”, baseado no compressor SSL Glue, que normalmente é usado em um barramento, mas pode ser usado em qualquer som a qualquer momento. O já conhecido “De-Esser”, da IK Multimedia, é muito usado em vocais e até mesmo para segurar alguns sons que possam ser bastante agudos e estridentes. Pode-se falar também do “Model 670”, simplesmente a emulação do compressor Fairchild 670 que alguns chamam de “O Pai dos Compressores”, superrecomendado para ser usado em teclados, sintetizadores e vocais. E, para fechar a sessão de dinâmica, há o “White 2ª”, emulação do amplificador de nivelamento LA-2A, sendo um dos compressores mais fáceis de usar porque possui apenas dois botões.


Amplificadores

Nessa seção há muitas ótimas opções e para todos os gostos. Pode-se dizer que é uma simplificação do Amplitube, mas uma simplificação bastante completa. Dentre os modelos há emulações de Marshall, Fender, MesaBoogie e Roland Jazz Chorus, além de um amplificador de baixo Ampeg. Todos podem ser moldados ao gosto do músico para gerar seu som preferido… (continua na edição 119 de Teclas & Afins. Acesse clicando aqui!)

James Freitas

Tecladista, pianista, arranjador e produtor musical. Parceiro da EM&T On Line, especialista em programações de sintetizadores, workstations e samplers em geral. Já participou de álbuns de várias bandas de Heavy Metal como The Warlord, Finitude, Tchandala, Scarlet Peace, Devon (com produção do Thiago Bianchi), também é músico de baile gravando e excursionando com artistas como Luciene Melo, Raio da Silibrina, Kannibal, Os Imortais, Guns Cover, Maria Fumaça. Atualmente é tecladista da banda Seth. Produz alguns trabalhos solos com voz e também faixas instrumentais.

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